quinta-feira, 4 de julho de 2013

A José Gomes Ferreira, por Jorge Telles de Menezes

JORGE TELLES DE MENEZES

Descobri Sintra no Inverno de 1974. Já narrei esse primeiro encontro fulminante em Novelos de Sintra. Fundeei primeiro em S. Pedro de Sintra, dez anos mais tarde, depois de muita navegação. Os poemas que aqui publico, em Sintra Deambulada são inéditos, foram escritos na primeira fase do meu percurso pela geografia da montanha da Lua.

AO MESTRE, JOSÉ GOMES FERREIRA

(Depois da Volta do Duche, no simpático café “Luso-Brasileira”)


                   Descendo à Vila numa fresca manhã de Julho…
       Nas alturas, um cofre de nuvens conserva o Palácio da Pena
           no seu estojo de arminho forrado. O nevoeiro é soberano
                   na cumeada da serra, protegendo no seu reino
                    de Sonho e Mistério os palácios encantados.
                           Milhares de folhas verdes desvelam
                          gotículas na superfície reverberante.
                           Eu nado neste aquário – superfície
                    da minha consciência - (começo a ser parte do
                          mistério da Serra – tive a sensação!)



 S. Pedro de Sintra, 1984

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