quarta-feira, 31 de julho de 2013

Sobre as Jornadas Mundiais da Juventude

RENATO EPIFÂNIO

Contrariando mil e uma previsões feitas, as religiões continuam a mobilizar muita gente, como recentemente se viu na Jornada Mundial da Juventude promovida pela Igreja Católica no Rio de Janeiro.

Não me vou pronunciar aqui, nietzscheanamente, sobre a “verdade intrínseca” das religiões em geral ou da religião católica em particular.

Nem sequer sobre a figura do novo Papa “Francisco”. Isso não é aqui o mais importante.

Pretendo apenas salientar que, para muita gente, o horizonte da existência quotidiana continua a não ser suficiente. E, por isso, sentem a necessidade de se porem ao serviço de ideais maiores. Independentemente do caminho que escolham,  esse impulso é, em si próprio, positivo, a meu ver.

E, face à aparente falência das grandes utopias políticas, é até compreensível que muitos continuem a apostar no caminho religioso.
 

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