quarta-feira, 28 de agosto de 2013

No tempo em que ir ao 2001 era ritual obrigatório

JOSÉ CARLOS SERRANO

Eu fui tendo sorte, por ter irmãos mais velhos. Aí aos 14 ou 15 anos, algumas vezes, fui ver como era o 2001, à porta!

Aquela “gente estranha”, que vinha de todos cantos do país, em grupo, de mota, nos carros dos pais (sem eles saberem). Às quintas-feiras era uma “romaria “!

Era um fenómeno. Não havia nada igual no país. O som. A música rock. As novidades. O DJ “Augusto “!

Ouvia os mais velhos falarem disso tudo!

Quando ia lá, à porta, e as janelas estavam abertas, era como se estivesse lá dentro. Via o grande porteiro, Seixas, a barrar a entrada aos que já não estavam muito próprios para “consumo”.

Parecia fácil, mas entrei pela primeira vez no “ 2 “, ainda não tinha 18 anos, quando começou a haver matines. Apesar de não ser o mesmo público das noites, fiquei todo “inchado” quando passei a porta pela primeira vez. Coisas de "puto” O porteiro era o Manel, um barman.

Apesar de abrir todos os dias, as quintas- feiras eram um dia de sentido único!

Quantas vezes saí de casa para ir á Estefânea, ou à Portela, arranjar parceiros para ir e, não havendo transporte (a vontade era tanta), subi Chão de Meninos, a pé, até ao Ramalhão e aí, em pouco tempo, arranjar uma boleia pró 2.

Sem dúvida que foi (e é) uma discoteca de polémicas paixões e desavenças!

Infelizmente muitos que curtiram uma noite de rock não chegaram aos seus destinos, mas marcou (e marca) várias gerações.

Fez este ano 40 anos!

Continua a” bombar”, na mesma, muito rock. Gente nova e antiga.

Os “bons filhos a casa tornam “!!!

ATÉ LOGO

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